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No caso do poker, um jogo com essa quantidade de chances torna muito
provável que haja anos em que jogadores profissionais possam perder dinheiro.
Nessas situações, essas perdas não poderiam ser compensadas em anos
futuros, o que pode fazer com que você acabe sendo tributado quando as perdas
totais forem maiores que os ganhos. Por exemplo, se num ano se perdessem
60.000 euros, e no ano seguinte se ganhasse o mesmo valor, 45% desses
60.000 teriam de ser pagos em impostos, teria terminado os dois anos cerca de
20.000 euros negativos depois de ter conseguido recuperar os 60.000 que você
havia perdido no ano anterior.
A tributação do jogo online é ainda mais restritiva em Álava e Guipúzcoa, onde
os ganhos do jogo contam como ganhos de capital, mas as perdas não contam
como perdas de capital.
Todos os fatores acima mencionados fazem da Espanha uma das jurisdições
com as piores condições fiscais do mundo para quem pretende viver com base
nos lucros obtidos em jogos considerados de azar. Mesmo assim, a tributação
não é o único argumento para sair do nosso país. Em segundo lugar por votos,
a estabilidade regulatória na jurisdição de destino é primordial na tomada de
decisão de saída. E é que, em algo como o poker online é algo muito a
considerar. Depois de cumprir toda a papelada e os esforços necessários para
mudar sua vida e país, a última coisa que você quer é ser afetado por uma nova
regulamentação que significa ter que recomeçar o processo do zero. Em
consonância com isso, os cidadãos espanhóis que saem do nosso país estão
interessados em conhecer a situação atual da segurança pessoal no país de
destino.