Reguladores privados entraram em cena no início do século 20

A American Medical Association (AMA) patrocinou a criação de várias
organizações que permanecem centrais hoje na supervisão da profissão médica,
incluindo aquelas que credenciam escolas médicas, administram exames de
licenciamento e certificam especialistas. Esses órgãos complementam o trabalho
dos reguladores governamentais. Conselhos médicos estaduais, por exemplo,
usam exames administrados de forma privada na concessão de licenças
médicas, e o programa Medicare depende da certificação de especialidade como
um indicador da qualidade do médico. Na mesma linha, a indústria hospitalar
credencia seus próprios membros como um passo suplementar para o
licenciamento estadual por meio da Comissão Conjunta (JCAHO).
Como resultado dessa rede de órgãos de supervisão, os indivíduos e
organizações sujeitos à regulamentação devem recorrer a várias autoridades
concorrentes para obter orientação.
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Dois exemplos ilustram essa dinâmica de
cuidados com a saúde.
O caminho para a prática da medicina é pavimentado com uma série de
obstáculos regulatórios implementados por uma variedade de burocracias. Um
médico em potencial deve frequentar uma faculdade de medicina que tenha
recebido credenciamento de um órgão privado, fazer um exame nacional
administrado por outra organização não governamental, obter licença de um
conselho médico estadual, concluir uma residência hospitalar financiada e
governada pelo programa federal Medicare, obter certificação de um conselho
de especialidades privado e obter privilégios clínicos em um hospital que pode
operar como entidade privada ou pública. Para receber o pagamento pelos
serviços e realmente ganhar a vida, muitas vezes também é necessário que um
médico se qualifique para participar do Medicare e da rede de uma organização
de assistência gerenciada (MCO).