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O tratamento antirretroviral é iniciado em ambiente hospitalar por um especialista em doenças infecciosas. Para pacientes que se tornaram estáveis do ponto de vista virológico, um relatório hospitalar resumido anual avaliando a eficácia do tratamento continua sendo essencial.
No entanto, eles podem ser oferecidos para espaçar as visitas ao hospital e serem acompanhados por um clínico geral. Esse manejo deve incluir a avaliação da adesão ao tratamento, a prevenção de complicações primárias e secundárias e o manejo das comorbidades, relacionadas ou não ao HIV.
O acompanhamento alternado do hospital com a medicina geral envolve: a comunicação das informações necessárias para garantir a coordenação e continuidade do cuidado com a saúde entre a equipe hospitalar e o clínico geral; a disponibilização de documentos destinados aos médicos de clínica geral para os ajudar a identificar melhor, no âmbito de uma consulta médica geral, os pontos específicos de atenção no acompanhamento destes doentes.
Em resposta a estas necessidades – e a pedido de um conjunto de associações que inclui AIDES, Actions treatment, Act Up-Paris, SolEnSi e TRT-5 – a Haute Autorité de Santé elaborou um guia para médicos de clínica geral, a fim de proporcionar com as ferramentas necessárias para a prevenção, identificação e manejo das comorbidades mais frequentes.